O corre-corre sob gritos de "acabou o oxigênio" e de "socorro", que irrompeu na manhã de 19 de março nos corredores do Hospital Municipal Lauro Reus, em Campo Bom, pode ter sido surpresa para quem teve de sepultar um parente morto naquele dia ou para quem viu no noticiário. Para funcionários e até alguns administradores, o que aconteceu foi o ápice de uma crise que envolve dívidas de cerca R$ 3 milhões com fornecedores e tributos, queixas quanto ao atendimento da população, substituição de terceirizados e reclamações de sobrecarga de trabalho e de falta de pessoal.
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