R$ 4,5 milhões foram investidos até agora na duplicação da RS-734, rodovia que liga o Balneário Cassino ao centro da cidade do Rio Grande, no sul do Estado. O dado consta em nota divulgada pelo Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer), que elaborou o projeto e coordena a execução dos trabalhos. A obra, há muito esperada pela comunidade, foi iniciada em junho de 2022, passou um período paralisada e agora completa cinco meses em execução ininterrupta.
São duplicados 6,5 quilômetros de rodovia, do trevo de acesso até o pórtico de entrada da cidade. O investimento total, do governo do Estado, é projetado em R$ 48 milhões.
De acordo com o Daer, já foram executados os serviços de limpeza, terraplanagem e drenagem em 2,5 quilômetros do trecho em obras. Agora este trabalho está sendo realizado do km 3,5 ao km 4,8. O trecho entre o km 0 e o km 2 já passa pela etapa de pré-pavimentação.
No momento, a Construtora Pelotense — responsável pela execução da obra — realiza o remanejamento da rede elétrica para local adequado, além de terraplanagem e drenagem em parte da rodovia. Os dois processos têm previsão de conclusão em um mês.
O trabalho causou interrupção parcial do trânsito, com consequentes transtornos para quem circula pelo trecho. Motoristas reclamam da dificuldade no trajeto, mas reconhecem a importância da duplicação.
— Passo no local diariamente. Nos horários de pico, o trânsito, que já não era bom, fica ainda mais congestionado. Ficamos contentes com a obra, mas esse deslocamento incomoda — comenta Larissa Oliveira, veranista do Balneário Cassino e que trabalha no centro da cidade.
Concluídas estas etapas, o departamento espera receber reforços para começar a pavimentação. Esta etapa deve ter como prioridade o lado direito da rodovia (sentido Cassino-Centro).
Histórico
A obra iniciou em junho de 2022, com a assinatura do contrato que garantia quase R$ 50 milhões para a execução do projeto. A empresa que venceu o processo licitatório foi a construtora Conpasul, que executou o serviço durante nove meses.
Até fevereiro de 2023 a obra fluía com o processo de terraplanagem e drenagem. Porém, a duplicação exigia remanejar postes que ficavam às margens da rodovia para o local adequado. Para isso, era necessária autorização da CEEE Equatorial. Até que esta liberação saísse, a obra ficou paralisada durante aproximadamente um mês.
Em abril, a Conpasul abriu mão da realização do trabalho, pois não conseguiria cumprir os prazos estabelecidos no contrato. A partir de então, foi aberto o processo de chamamento da segunda colocada na licitação. A Construtora Pelotense assumiu a obra em agosto de 2023, quatro meses depois.