O processo sobre a morte do estudante de Medicina Fernando Zucuni Furlan está parado desde novembro 2016 no aguardo de resultados periciais. Ele foi encontrado morto no dia 2 de dezembro de 2015, aos 23 anos, na piscina de uma casa no bairro Vila Assunção, zona sul de Porto Alegre. O Instituto Geral de Perícias (IGP) concluiu a análise no celular do aluno da PUCRS e já remeteu à Justiça. Agora, para dar seguimento ao procedimento judicial, falta apenas terminar a verificação no computador de Furlan.
O resultado da perícia no telefone ainda não foi divulgado e também não há prazo para finalizar a análise do notebook do estudante. Essas medidas foram solicitadas porque o Poder Judiciário pediu mais informações sobre o caso, entendendo que ele deveria tramitar na 2ª Vara do Júri do Foro Central e não no Foro da Tristeza.
Houve uma alteração processual no final de 2016, um ano depois da morte do jovem. Desde então, este processo é tratado como homicídio qualificado e não mais como morte acidental. O objetivo é verificar todos os fatos possíveis, por isso a importância de se tirar todas as dúvidas através do trabalho pericial e, assim, dar continuidade à apuração na Justiça.
Inicialmente, os resultados indicaram que Furlan escorregou na borda da piscina e bateu a cabeça, morrendo afogado. Não havia ninguém no local, chovia e o estudante estava alcoolizado.