Se a pandemia motivou atitudes mesquinhas, o período delicado se mostra mais fértil ainda para boas ações. Desde que o coronavírus se espalhou pelo mundo, multiplicaram-se atitudes de solidariedade, sobretudo aquelas voltadas aos mais vulneráveis, como idosos, famílias de baixa renda e pessoas que vivem na rua.
Nem mesmo o distanciamento social desmobiliza quem quer ajudar. Seja contribuindo com quantias em dinheiro, fazendo uma serenata na janela, oferecendo terapia a distância, muitos têm buscado formas de contribuir durante a fase difícil, cuja duração ainda é desconhecida.
— A evolução das espécies se deu em um jogo complexo de cooperação e competição. E a solidariedade é ativada em contextos de dificuldade. Nos momentos de grande necessidade e sofrimento, a necessidade de cooperar se torna intensa — diz a psicóloga social e professora da Unisinos Marilia Verissimo Veronese.
Diariamente, surgem boas notícias sobre gente que está doando ou se doando. GaúchaZH reuniu neste especial exemplos de solidariedade e dicas para quem quer fazer o bem.