O Grupo CMPC vai iniciar na quarta-feira (15) as obras do BioCMPC, projeto que prevê modernização operacional e novas medidas de controle e gestão ambiental.
O investimento previsto pela empresa, de R$ 2,75 bilhões, é o maior em sustentabilidade da história do Estado, destaca o diretor-geral da CMPC no Brasil, Maurício Harger:
— Com esse projeto, vamos melhorar nossa performance ambiental, otimizando o uso de água, ampliando a geração de energia limpa, reduzindo a emissão de gases, dentre outros. Outro importante benefício para a comunidade está na geração de postos de trabalho durante as obras.
A primeira etapa será a instalação de uma nova caldeira de recuperação (projeção na imagem acima). O novo equipamento, construído e instalado pela empresa Valmet, vai economizar energia e reduzir a emissão de gases de efeito estufa.
O projeto inclui 31 iniciativas, que também devem resultar na ampliação de 18% da capacidade produtiva da empresa, em comparação com os resultados obtidos neste ano. Mas diante do valor do investimento e o resultado de aumento de capacidade, é fácil perceber que o foco é mesmo a sustentabilidade.
Todos os resíduos da obra serão tratados e transformados em novos produtos — prática já adotada pela empresa no processo de produção. Os impactos no trânsito e na vida do moradores que residem perto da fábrica também foram calculados: a maior parte da circulação de equipamentos e pessoas ser dará pelo acesso privado à BR-116.
Só nos últimos 30 dias, a companhia de origem chilena comprou duas empresas no Brasil, a Carta Fabril, de papéis de higiene, e Iguaçu Celulose Papel, segunda maior fornecedora de sacos industriais no país, por R$ 946 milhões. A empresa ainda não comenta a estratégia ou as sinergias das novas unidades com a fábrica em Guaíba.
* Colaborou Camila Silva