Para ampliar a medição da qualidade do ar, o Grupo CMPC, dono da fábrica de Guaíba antes conhecida como Celulose Riograndense, vai instalar mais estação de monitoramento na sua unidade industrial em Guaíba, na Região Metropolitana. O investimento é de R$ 2 milhões.
O equipamento será instalado na região sul da fábrica, somando-se à estação já existente no lado norte da planta. Segundo a empresa, o projeto estará integrado à rede da Fundação Estadual de Proteção Ambiental Henrique Luiz Roessler (Fepam).
Em 2020, durante 97% do ano, a qualidade do ar no local foi considerada boa – melhor classificação de acordo com dados do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama).
A implementação é uma ação voluntária da empresa, que planejou estender a cobertura para a totalidade da bacia aérea (espaço tridimensional que conduz e distribui os ventos sobre as bacias hidrográficas) de Guaíba.
A medida melhora e amplia o acompanhamento desse parâmetro ambiental. Na avaliação de Daniel Ramos, diretor de relações institucionais, comunicação e sustentabilidade da empresa. A unidade faz parte do grupo chileno CMPC e produz cerca de 1,9 milhão de toneladas de celulose por ano.
A matéria-prima biodegradável produzida em Guaíba é utilizada na fabricação de produtos de higiene pessoal e embalagens, entre outras aplicações. Tem 6,6 mil funcionários atuando em operações industriais, florestais e portuárias.
* Colaborou Camila Silva