Um estilo de dança urbana, que começou a fazer parte da cultura hip hop na década de 1970, no bairro do Bronx, em Nova York, Estados Unidos. Esportivamente falando, o breaking — como também pode ser conhecido — combina dança urbana com capacidade atlética, caracterizando-se principalmente por momentos acrobáticos.
O break será novidade nos Jogos Olímpicos de 2024, em Paris, na França. O objetivo da escolha foi atrair um público mais jovem para acompanhar a principal competição esportiva do mundo.
Dentro do movimento olímpico, o break é uma disciplina da World DanceSport Federation (WDSF), fundada em 1957. Contudo, os primeiros Jogos Mundiais de DanceSport da WDSF foram realizados quase 56 anos depois, em 2013, em Taiwan. Antes de entrar em Paris 2024, o breakdance foi experimentado na Olimpíada da Juventude de 2018, em Buenos Aires.
O grande momento da modalidade está nas batalhas, que misturam dança e esporte. Esses duelos acontecem em um formato de arena. Com os B-boys (termo usado para designar pessoas do gênero masculino que praticam a modalidade) e as B-girls (termo para pessoas do gênero feminino) duelando dentro de um palco central, ao som de um DJ e com o público motivando ao redor.
O Comitê Olímpico Internacional (COI) confirmou sua inclusão em Paris 2024 em 2020. A competição terá dois eventos — um masculino e um feminino — em que 16 B-boys e 16 B-girls se enfrentam em batalhas solo.
Regras da competição de break em Paris 2024
- Em competições de break, dois atletas se enfrentam;
- Um breaker performa e então seu oponente responde;
- Cinco juízes avaliam em seis critérios: criatividade, personalidade, técnica, variedade, performance e musicalidade;
- Durante a competição, cada juiz cadastra as notas em um tablet para determinar as pontuações de cada quesito.