A lesão no tornozelo de Macris deixa a seleção brasileira feminina de vôlei em uma situação incômoda nos Jogos Olímpicos. Além da ausência da titular, o problema faz com que Roberta seja a única levantadora que resta no elenco — levar apenas dois levantadores é um padrão nas seleções para evitar tirar mais opções de outras posições.
Se Roberta tiver algum problema físico, o técnico José Roberto Guimarães precisaria ir para opções emergenciais — a oposto Rosamaria e a ponteira gaúcha Fê Garay poderiam virar alternativas. A líbero Camila Brait poderia ser cogitada, mas não durante um jogo — se uma atleta é listada como líbero, não pode ir para a rotação regular durante a partida.
Nova titular, Roberta afirmou estar preparada para comandar o time nos próximos jogos:
— Eu vim preparada e estou preparada para qualquer coisa que precise. Inversão, troca direta, um momento como esse que ninguém espera. Acho que o momento agora é virar todas as energias para Macris, torcer para seja uma coisa leve e que ela possa se recuperar a tempo, mas eu estou pronta, preparada.
A seleção tem mais dois jogos na fase de grupos. Neste sábado (31), às 4h25min, encara a Sérvia. No dia 2, às 9h45min, o adversário é o Quênia. As quartas de final estão marcadas para o dia 4 de agosto no horário japonês.