O Inter recebeu, na noite desta quarta-feira (29), a informação de que seu próximo jogo no Beira-Rio pelo Brasileirão será no próximo dia 10, contra a Chapecoense, mesmo com a convocação de Edenilson, Guerrero e Palacios para as respectivas seleções. A notícia deixou a direção colorada descontente com a CBF, mas com boa expectativa, pois antecipa o retorno da torcida ao estádio, algo que demanda preparação da casa do clube.
— Preparamos os estádios, check-in, mas não depende só do Inter. A decisão parte do governo do Estado. A determinação de 1.500 pessoas é pouco, conseguimos cumprir distanciamento e protocolos mais do que isso. O que esperamos é um decreto a partir de quinta (30) para o mês de outubro com cerca de 30% liberado por estádio — afirmou o vice-presidente de administração, Victor Grunberg.
— Convocamos os sócios desde já a cumprir os protocolos e se preparar para a volta. Pois, com isso, o avanço da vacinação e os cuidados necessários, vamos voltando ao que queremos viver — complementou, em entrevista ao Show dos Esportes, na Rádio Gaúcha, nesta quarta.
Para confirmar a presença no duelo contra a Chape haverá a necessidade de check-in mesmo na modalidade de sócios que já têm acesso garantido ao Beira-Rio. As etapas visam controlar a presença individual de cada torcedor, assim como sua confirmação de esquema vacinal.
— Vamos priorizar considerando o sócio adimplente mais assíduo, analisando os últimos dois anos — explicou.
Segundo Grunberg, há mais de 10 mil carteiras de vacinação de sócios cadastradas no sistema do Inter. O clube adiantou este cadastro para facilitar o processo de reserva de ingresso quando isso for possível a partir do decreto estadual. A ideia é de que a área do pátio e espaços internos do Beira-Rio sejam "limpas", no sentido de não admitir nenhuma chance de infectados levarem o vírus para o perímetro. Assim, na teoria, a circulação de torcedores com máscaras entre bares antes de ocupar seu assento marcado não representaria um risco aos colorados presentes.