Como eu disse na coluna anterior, a forma com que ocorreu o empate com o Bahia nos decepcionou demais. Mas teve uma questão positiva — além da manutenção da liderança do Brasileirão — que não pode deixar de ser citada: a ótima impressão que Abel Hernández deixou, mesmo jogando apenas 11 minutos.
O uruguaio mostrou extrema rapidez e inteligência em dois lances. No primeiro, deixou Marcos Guilherme livre para marcar o terceiro gol. No segundo, mostrou ser solidário ao evitar a derrota, impedindo o terceiro gol dos baianos ao salvar uma bola na linha do nosso gol.
Se a primeira impressão é a que fica, o uruguaio deixou a melhor possível. E, se confirmar a impressão que deixou, é candidato a uma vaga ao lado de Galhardo.
Sigo fechado com Eduardo Coudet, mas não entendi por que improvisar Saravia na lateral esquerda para a entrada de Rodinei se havia no banco Matheus Jussa, que já jogou na esquerda em outras oportunidades. Saravia, de novo, fazia excelente partida. A mudança teve uma consequência dolorosa. Sinceramente, não entendi.
A camisa laranja
A polêmica camisa laranja é muito mais bonita do que eu imaginava. Confesso que não gostei quando vi as primeiras fotos. Mas, pessoalmente, minha opinião já havia mudado. Agora, depois de vê-la em campo, estou convencido de que ela é linda. Nosso uniforme 1 é o vermelho. O 2 é o branco. O 3 é mesmo para ousar. Mais um acerto da Adidas.