Foi uma atuação bem abaixo do que estávamos vendo no Brasileirão. E me parece bem normal a oscilação de um time que está na liderança do campeonato, mas que não constava na lista de favoritos ao título. Assim como são normais falhas cometidas por jovens jogadores, que ainda não completaram nem 10 jogos no time principal.
Até aí tudo bem. Mas a forma com que o Inter empatou com o Bahia, em casa, tira qualquer torcedor do sério. De novo, levamos gol nos acréscimos. Desta vez nem foi uma jogada com méritos do adversário.
Rodinei conseguiu a proeza de fazer um pênalti sem que a bola, que estava distante da nossa área, tivesse qualquer possibilidade de chegar no jogador que ele derrubou. É inacreditável. Com o placar a nosso favor, mas com vantagem mínima, isso tem um preço. No domingo (6), nos custou dois pontos.
É bem verdade que a equipe relaxou e não criou praticamente nada depois que virou o jogo. Mas uma falha individual como essa, em tempos de VAR, é absolutamente injustificável. São dois pontos perdidos em casa que não serão recuperados em nenhum contexto.
Torcida já quer queimar um garoto
Muitas reclamações da torcida sobre a falha de Zé Gabriel no lance do primeiro gol do Bahia. Um erro previsível, pois trata-se de um jovem fazendo o que o treinador manda. E, algumas vezes, ele vai errar.
Mas o gol só se concretiza porque há, também, falha de Cuesta, que tenta driblar, ao invés de afastar a bola e corrigir o erro do menino. Um “bico” naquele lance e tudo teria sido diferente. Tem vezes em que a técnica pode ser deixada de lado.