Terminou sem acordo, na noite desta sexta (24), a segunda reunião entre o Inter, sete clubes da Série A e a empresa Turner. O grupo de mídia ameaça romper a parceria, sem pagar a cota de R$ 27 milhões prevista para o ano de 2020, relativa à transmissão de jogos do Brasileirão em TV fechada. Os dirigentes dos clubes farão uma novo encontro neste sábado (25), por videoconferência, para definir os rumos do acordo. Até uma ação judicial já é cogitada.
Possuem contrato com a Turner, alem do Inter, Athletico Paranaense, Coritiba, Palmeiras, Santos, Bahia, Ceará e Fortaleza. Conforme estipulado no acordo, a empresa norte-americana se compromete a pagar R$ 27 milhões anuais em troca do direito de transmitir os jogos dessas equipes pelo Brasileirão nos canais Space e TNT. Porém, o grupo de mídia alega que os clubes descumpriram algumas cláusulas contratuais e, conforme apurado por GaúchaZH, utiliza isso como argumento para romper a parceria.
Os clubes, no entanto, garantem que nenhuma cláusula foi violada e entendem que a Turner está utilizando essa situação como um pretexto para abandonar os seus negócios no Brasil sem pagar os clubes. No caso do Inter, a possível perda de R$ 27 milhões é considerada preocupante, por conta da crise financeira agravada pela pandemia de coronavírus.
Na reunião deste sábado (25), os clubes vão definir se tentarão um novo acordo com a Turner, ou se partirão para a via judicial. Além de receber a verba estipulada no contrato, o Inter quer ter o direito de assinar com o SporTV, caso seja confirmado o rompimento da parceria com o grupo de mídia norte-americano.
Os dirigentes dos oito clubes não falam publicamente sobre o assunto alegando cláusulas de sigilo. Procurada por GaúchaZH, a assessoria de imprensa da Turner afirmou que a empresa, neste momento, não falará sobre o tema.
