Em janeiro de 2020, o torcedor colorado ficou empolgado com Guilherme Pato, Carlos Eduardo, Praxedes e cia. Eles comandaram o Inter na conquista do pentacampeonato da Copa São Paulo de futebol júnior, derrotando o Grêmio na decisão por pênaltis. Se só estes três derem certo num futuro próximo, já seria uma grandiosa vitória da categoria de base.
Há 22 anos, o Inter vencia a Copinha com Guto Ferreira de técnico. No tempo normal, empatou em 0 a 0 com a Ponte Preta. Veio a prorrogação e o empate foi em 1 a 1, com Mineiro marcando o gol do time gaúcho. A vitória sobre a os paulistas veio nos pênaltis, por 4 a 3, com João Gabriel pegando uma das cobranças. Era o quarto título. Duas décadas depois, você lembra quais daqueles campeões, todos com menos de 20 anos na época, "vingaram" no futebol profissional e ajudaram o Inter? GaúchaZH fez um levantamento e "refresca" sua memória.
Inter campeão da Copa SP de 1998
João Gabriel – goleiro, jogou profissionalmente no Inter e depois no Mogi Mirim. Se aposentou aos 26 anos e virou advogado.
Jardel – lateral-direito, pouco figurou na equipe de cima.
Barão – lateral-direito, foi do time principal do Inter, passou pelo Sport e vários times do interior como 15 de Campo Bom, Pelotas, Juventude, Passo Fundo, Guarany-BA, entre outros.
Lúcio – zagueiro, depois de ser o destaque do Inter, foi para a Alemanha, onde jogou por Bayer Leverkusen e Bayern de Munique, antes de ir para a Inter de Milão, na Itália. Campeão da Liga dos Campeões e do Mundial de Clubes, conquistou também a Copa do Mundo de 2002 com a Seleção. Se aposentou em janeiro deste ano depois de jogar pelo Brasiliense-DF em 2019.
Ronaldo – zagueiro, foi profissional do Inter nos anos 2000. Depois foi para o Criciúma e encerrou carreira no interior gaúcho.
Marcelo Xavier – lateral-esquerdo promessa na base, pouco atuou no profissional.
Mineiro – volante e lateral, teve poucas chances no profissional.
André Gheller – depois do Inter, foi para o Criciúma e encerrou a carreira em equipes do interior gaúcho.
Juca – o "sobrinho de Carpegiani" passou por Botafogo, Fluminense e atuou fora do Brasil, no La Coruña, da Espanha, e no Partizan, da Sérvia. Parou em 2014, no Novo Hamburgo. Continuou no futebol atuando nas categorias de base do Ceará e do Inter, como técnico.
Odair – depois do Inter, foi para o Fluminense, jogou fora do país e terminou a carreira após o acidente com o ônibus do Brasil-Pel. Virou técnico e assumiu o Inter no fim de 2017, permanecendo até o segundo semestre de 2019, quando foi demitido. Atualmente, treina o Fluminense.
Gustavo – meia, foi titular na campanha da Copa SP, mas pouco jogou no profissional.
Alex – originalmente meia, atuou também na lateral no time profissional do Inter.
Diogo Rincón – meia de força e finalização, jogou no time principal do Inter e foi vendido para o Dínamo de Kiev-UCR. Voltou ao Brasil para jogar no Corinthians. Ainda atuou no Pelotas e no Canoas, do interior gaúcho. Enfrentou o alcoolismo e encerrou a carreira em 2012.
Fábio Pinto – uma das maiores promessas da base do Inter, foi pouco aproveitado. Passou pelo Oviedo-ESP e pelo Galatasaray-TUR. Estava no time do Grêmio rebaixado em 2004. Rodou por São Caetano, Coritiba, Cruzeiro e Guarani. Terminou a carreira no Pakhtakor, do Uzbequistão, em 2010. Natural de Itajaí, voltou a morar em Santa Catarina após parar de jogar. Chegou a ser preso em 2015, em operação da Polícia Federal.
Manoel – craque do time na Copa São Paulo, foi negociado para o PSV. Voltou ao Inter, mas não rendeu o esperado. Foi para o Vitória-BA e depois viajou para Portugal, passando por Vitória de Guimarães, Gil Vicente, Moreirense, Sporting e Belenenses. Ainda atuou na China, na Bulgária e no Bahrein. Parou em 2012, no Legião, de Brasília.
Donizete – seguiu atuando na base colorada e teve raras oportunidades no time principal.
Scott – chegou a atuar pelo profissional do Inter, depois circulou: Remo, Madureira, Widad (Arábia Saudita), Guarani-VA.