O sonho do Inter de repatriar o volante Charles Aránguiz, 30 anos, está cada vez mais distante. Além da crise financeira pela qual passa o Colorado, a direção do Bayer Leverkusen informou neste sábado (21) que as negociações para a renovação com o meio-campista estão avançadas. O novo contrato, porém, ainda não pode ser assinado por conta da pandemia do coronavírus.
O vínculo atual de Aránguiz com os alemães expira em junho de 2020. Logo, o chileno poderia assinar um pré-contrato com o Inter (ou com qualquer outro clube) desde janeiro, deixando o Bayer Leverkusen de graça ao fim do contrato. O principal empecilho para os colorados, porém, seria pagar as luvas e os salários de nível europeu do atleta.
Na última sexta (20), no entanto, o representante do volante, André Cury, disse ao Globoesporte.com que o jogador, enfim, tinha acertado a renovação de contrato com os europeus. Contudo, no sábado (21), o diretor-esportivo do Bayer Leverkusen, Simon Rolfes, declarou ao jornal alemão Bild que ainda não há nada assinado. O dirigente confirmou que as negociações realmente estão avançadas, mas foram paralisadas pela pandemia.
— Estamos em boas negociações, mas infelizmente elas foram interrompidas pela situação do coronavírus. Mas os sinais que nos foram dados pelo Charles são positivos — disse Rolfes, ao Bild.
Em 2019, a direção do Inter demonstrava muita confiança na possibilidade de assinar um pré-contrato com Aránguiz em janeiro de 2020. A ideia era ter o chileno no segundo semestre da atual temporada. No entanto, no início do ano, o jogador começou a manifestar a preferência por permanecer na Europa e acabou não assinando o documento.
Agora, além de tudo indicar a permanência do chileno na Alemanha, os colorados dificilmente teriam dinheiro para repatriar o meio-campista, pois, já em crise, perderá ainda mais receita neste período sem jogos.