O lateral-direito Edilson é um velho conhecido entre os colorados. Ex-Grêmio, o jogador será um dos principais personagens na decisão desta quarta-feira (4), às 21h30min, entre Inter e Cruzeiro, pela volta das semifinais da Copa do Brasil. O atleta do time mineiro ainda carrega a rivalidade com os colorados dentro de campo e já protagonizou algumas confusões com o lado vermelho na carreira.
A situação é desfavorável para o Cruzeiro. Atrás no placar, após ter perdido por 1 a 0 em casa, os mineiros precisam fazer dois gols ou mais de margem para ir à final sem necessidade de cobranças de pênaltis. Vitória por um gol de diferença leva a decisão para as penalidades. Com qualquer outro resultado, o Inter fica com a vaga. Temperos suficientes para dar ao confronto de logo mais contornos de tensão.
Pensando nisso, GaúchaZH relembra alguns episódios do histórico recente de Edilson contra o Inter. Confira:
Valsa com bandeirinha de escanteio (2016)
Ao comemorar a vitória do Grêmio por 1 a 0, no Gre-Nal 410, no Estádio Beira-Rio, Edilson arrancou uma bandeirinha de escanteio e levou para o meio dos jogadores tricolores. Com ela nas mãos, dançou. Tudo em referência ao caso da "valsa dos 15 anos", quando Eduardo Sasha, hoje no Santos, provocou os gremistas após a conquista do Gauchão de 2016.
Troca de socos com Rodrigo Dourado (2016)
A cena protagonizada no Gre-Nal 411 ficou eternizada na memória dos torcedores gaúchos. A partida, válida pela 32ª rodada do Brasileirão, acabou empatada em 0 a 0. A confusão teve início as 14 minutos da segunda etapa. Após cometer falta em Valdívia, Kannemann segurou a bola para retardar a cobrança e acabou provocando a ira de Vitinho. O atacante tentou tirar a bola das mãos do argentino e deu início ao tumulto. Em meio ao bolo de jogadores, Edilson acertou Dourado, que tentou revidar. Ambos foram expulsos na ocasião.
Um minuto de silêncio (2017)
Após a conquista da Libertadores de 2017, quando o Grêmio desfilava pelas ruas de Porto Alegre em cima de um carro de Bombeiros, Edilson, com o microfone nas mãos, entoou o grito "um minuto de silêncio, para o Inter que está morto" ao lado de companheiros. O gesto já havia sido executado no vestiário do Estádio do Lanús, gravado em redes sociais. A provocação é lembrada até hoje pela torcida em clássicos.
Cotovelada em Nico López (2019)
O episódio mais recente foi pelo Brasileirão deste ano. Já pelo Cruzeiro, no duelo válido pela quarta rodada, em maio, Edilson acertou uma cotovelada em Nico López, iniciando uma confusão nos minutos finais da partida. O lateral acabou expulso, mas depois pediu desculpas ao atleta.