Nessa sexta feira, dia 25 de Maio, estava aniversariando o nosso treinador da Seleção, Adenor Bacchi, o Tite. Ele será nosso comandante na Copa do Mundo. Pegou uma equipe que estava sem rumo, foi dirigindo cada etapa como mestre, preparou-se para, no momento certo, trazer as informações que achava necessário para melhorarmos o desempenho dentro e fora do campo.
Tite reconstruiu a autoestima da nossa Seleção. Isso leva tempo, precisou muitas vezes deixar suas prioridades de lado para buscar o que queria no futebol. Primeiro, cercou-se de amigos, um deles Cléber Xavier. Nesses amigos, ele encontrou a palavra que mais gosta, a fidelidade. Daí, veio a preparação, com muito estudo, conhecimento e cumplicidade.
Quando Tite olha para o lado e vê no seu fiel companheiro Cléber Xavier a pessoa que ele precisa para, naquele momento importante da partida, discutir alguma mudança, sabe que ao seu lado tem alguém que deseja muito o seu sucesso. O futebol muitas vezes se torna injusto, pois uma derrota coloca tudo a perder, com a velha e ultrapassada visão de que tudo deu errado. Mas isso é cabeça de torcedor, que cobra resultados vitoriosos e, se eles não vem, colocam em dúvida tudo o que foi construído com muita luta.
Recuperação no Brasileirão
Independentemente do resultado dessa Copa do Mundo que está chegando, acho realmente que temos uma baita Seleção, com condições de levantarmos o caneco. Para mim, o Tite, o Cléber e toda a comissão técnica já são vitoriosos.
Como a coluna se chama Paixão Colorada, talvez não entendam eu estar falando em Seleção, mas achei uma desculpa para o tema, é que o Cléber Xavier é meu primo, meu amigo e meu compadre.
Voltando ao Inter, domingo, às 16h, lugar de colorado é no Beira-Rio, empurrando o nosso time contra o Corinthians. Uma vitória em casa nos deixa mais fortes para continuarmos nos recuperando no Brasileirão.