Um dos responsáveis pelo Inter estar disputando a final do Brasileirão de Aspirantes veste luvas e espera parar o Santos a partir das 17h deste domingo. O goleiro Igor Bohn é símbolo da campanha do time comandado por Ricardo Colbachini ao pegar três cobranças de pênaltis diante do Atlético-MG na semifinal, no Beira-Rio, e garantir o placar de 3 a 1 no jogo de ida diante da equipe santista. O Esporte Interativo anuncia a transmissão da partida na Vila Belmiro.
O momento é tido como uma volta por cima pelo jogador, que iniciou a temporada em baixa após atuação abaixo na Copa São Paulo de Futebol Júnior e termina o ano como herói e trabalhando entre Danilo Fernandes e Marcelo Lomba. Agora, espera garantir o troféu para o Inter na primeira edição da competição realizada pela CBF:
GaúchaZH conversou com o jogador antes do embarque do grupo colorado para Santos. Confira trechos:
Você virou o herói da classificação colorada à final do Brasileirão de Aspirantes. Como se sente?
A gente vai se aprimorando. Mas é, sim, uma característica minha. Eu espero os batedores. Quando mais treina, vai aperfeiçoando. O pênalti que peguei contra o Atlético-MG, com a bola rolando, eu sabia onde o jogador bateria. Tinha visto um jogo dele na internet.
É a primeira vez que você garante uma classificação nos pênaltis?
Sim, é a primeira vez. É uma loucura, é diferente quando se joga ou está no banco. Mas eu estava muito tranquilo, parece que Deus me passou tranquilidade. Eu sabia que o cara ia bater naquele canto. Nos outros, já nas cobranças, eu estava tranquilo mesmo. Isso ajudou.
O que esperar do Santos na final?
Estamos treinando bastante. Vimos que a característica do Santos é impor velocidade dos extremas e a bola parada. No jogo de ida, conseguimos segurar o ataque deles, fiz algumas defesas, e eles não fizeram dois gols, como aconteceu ao longo de toda a competição.
A temporada começou de forma negativa, na Copa São Paulo, e está terminando da melhor maneira, com a possibilidade de título e destaque para o desempenho. Como você vê isso?
A gente acaba evoluindo muito dentro de um ano. Graças a Deus, em abril, tive a oportunidade de treinar no profissional. Danilo acabou se machucando, foi uma infelicidade. Mas acabou sendo positivo para mim. Fui em cinco jogos e passei o ano treinando com o principal. Acabou surgindo o Brasileirão de Aspirantes.
Você sempre foi pegador de pênalti?
É muito aprimoramento. Pegar pênaltis é uma característica minha, sim. Espero os batedores chutarem. É treino. Mas nem sempre eu fui goleiro. Quando comecei, em Panambi, com seis anos, me colocaram como zagueiro. Joguei um campeonato na posição. Só que eu era muito ruim. Aí me colocaram no gol e nunca mais saí.