A Vila Belmiro recebe, a partir das 17h deste domingo, a final do Brasileirão de Aspirantes. O Inter entra em campo com uma importante vantagem por ter vencido o jogo da ida por 3 a 1, no Beira-Rio. Nada, no entanto, que mude o jeito da equipe de Ricardo Colbachini de jogar.
– Vamos manter a mesma postura, não queremos nem pensar na vantagem. Vamos esquecer a vantagem e saber que vai ser um jogo muito difícil – disse o treinador colorado, que embarca com a delegação na manhã de sábado.
Veja principais trechos da entrevista:
Como o Inter chegou a essa final?
A gente chegou na final muito pelo comprometimento dos atletas. É um grupo muito comprometido, com muita qualidade. A competição também é muito importante justamente por ser na fase final da transição da base para o profissional. Isso pode ajudar.
O que esperar do Santos?
Será um jogo muito difícil. Ainda mais que o time tinha 100% de aproveitamento até o jogo de Porto Alegre, contra nós. Não tenho dúvida que o título vai ser definido no detalhes. É um time que estava 100% de aproveitamento e sempre faz dois gols em suas partidas. Com a gente, não aconteceu. Mas precisamos ter muita cautela no jogo da volta, na Vila Belmiro.
A ideia é jogar da mesma maneira do que foi em Porto Alegre, propondo o jogo?
Vamos manter a mesma postura, não queremos nem pensar na vantagem. Vamos esquecer a vantagem e saber que vai ser um jogo muito difícil. Nossa equipe é madura, tem muita qualidade.
Qual é a principal qualidade do Inter nessa competição?
Além da qualidade técnica, tem o comprometimento tático, em fazer a equipe dar certo.
O grupo vê a competição como uma fórmula de aparecer para o profissional?
Sim. Todos os meninos estão vendo como uma fórmula de aparecer. É um estímulo a mais.
Como tratar dos casos como Joanderson e Jeferson, que subiram ao profissional e agora desceram para jogar a base?
A gente sempre mostra que o jogador teve a oportunidade, mas não conseguiu se firmar. Mas valorizamos muito a oportunidade e dizemos para eles que não adianta ficar reclamando que não teve oportunidade. Tem de buscar e aproveitar a nova, fazer um grande campeonato e um grande jogo da final.
É possível considerar algum jogador preparado para reforçar a equipe principal?
Fica difícil falar especificamente de nomes. Mas o comprometimento do grupo faz com que as individualidades apareçam. Alguns nomes acabam crescendo e aparecendo mais.
Você tem no grupo um volante experiente, com rodagem em outros clubes, por exemplo. Bertotto retornou ao Inter e faz parte deste time. O que ele agrega ao grupo?
São jogadores experientes, mais velhos, maduros e experientes. Bertotto, juntamente com o Fabio Alemão, passam uma tranquilidade. É um grande diferencial, são muito maduros, principalmente, o Bertotto. Eles enxergaram que têm boa oportunidade.