Mais de 40 dias separam a última partida do Grêmio da sua estreia no Gauchão. A mudança na fotografia é impactante e de apenas uma peça, na realidade. A saída de Suárez muda completamente a imagem do time. É como se o todo fosse modificado. O impacto de uma despedida que retumba até a entrada em campo para enfrentar o Caxias na estreia do Campeonato Gaúcho. É indissociável, portanto, pensar: há vida para o Grêmio sem Suárez?
Bom, atualmente o impacto da ausência do uruguaio é notório. Suárez foi o artilheiro do Grêmio, líder em assistências e melhor jogador do Brasil enquanto aqui esteve. Como não sentir a falta de um jogador assim? No entanto, o Grêmio é um clube gigante. Não pode ficar à mercê de um jogador só. A passagem foi linda, mas deve ficar reservada tão somente à história. E tão somente a ela.
Desde julho já é de conhecimento que Suárez partiria rumo a Miami ficar junto de Messi. Justo, para ele. Ao Grêmio era necessário um planejamento para ocupar a qualidade e contribuição que ele tanto dava ao time. Não precisa de um novo Suárez... até porque ele não existe. Era fundamental ir atrás de bons nomes que, juntos, entregassem o que Luisito promovia no campo. Para além, o Grêmio precisaria olhar o seu sistema defensivo, para dar a tranquilidade necessária do ataque criar e marcar. Muitas e muitas peças!
Sem favoritismo
Com a falta dos reforços, e em uma vida ainda sem Suárez e sem substitutos à altura, o Grêmio entra no Gauchão longe de ser o favorito. Pode ser até benéfico, afinal a pressão estará concentrada em outro lugar. Apesar de existir a paciência e a compreensão para buscar reforços, é essencial que a diretoria acelere este processo, para assim deixarmos a nostalgia de Suárez reservada ao passado e olharmos para um futuro com novos protagonistas.