Sair em disparada ou queimar a largada? O Grêmio vive um dilema sobre investimentos para a temporada. Três nomes já chegaram para compor o elenco: Soteldo, Dodi e Marchesín. No entanto, a direção sabe que precisa de mais do que três acréscimos para enfrentar o calendário e encarar adversários com maior poderio de investimento.
Largando atrás na corrida, o Tricolor sabe que será necessário abrir o bolso, encontrar alternativas e formar um elenco competitivo. Conforme o repórter de GZH Marco Souza, o Grêmio busca alternativas financeiras para viabilizar contratações. Renato Portaluppi já anunciava no ano passado a necessidade de investir no grupo para o segundo turno do Brasileirão... encorpar um elenco que tinha Suárez.
Hoje, sem o uruguaio, o treinador se vê desamparado e em desvantagem na disputa com os rivais. Enquanto Flamengo, Atlético-MG e Palmeiras calçam bons tênis de corrida, o Grêmio precisa usar um par de chinelos simples, pois ainda carece de material para competir de igual para igual.
Em aparições recentes, Alberto Guerra fez questão de tranquilizar o torcedor. As últimas notícias também dão sinais de um Grêmio atento ao mercado. O atacante Igor Jesus, do Shabab Al-Ahli, e o lateral-esquerdo Felipe Jonatan, do Santos, foram dois nomes sondados pelo clube recentemente. É o Grêmio buscando equipamentos para encarar e, quem sabe, surpreender os seus adversários já tão bem equipados e que largam alguns metros à frente para a temporada.
Trio de saída?
No caminho, algumas peças podem ser perdidas. O jovem zagueiro Da Mata está encaminhado para o Flamengo, em um negócio de ocasião do clube. Outros dois nomes oriundos da base também devem receber propostas: Gustavo Martins e Cuiabano, de Braga e Torino, respectivamente. É vender o almoço para comprar a janta, que dará o sustento necessário para a maratona que o Grêmio enfrentará durante um ano que promete ser longo.