O reencontro entre Vagner Mancini e América-MG, no sábado (13), promete ser quente. O duelo entre a equipe mineira e o Grêmio vem cercado pela polêmica saída do treinador, que deixou o clube de Belo Horizonte para assumir o Tricolor em 14 de outubro.
— Que coisa essa do Grêmio. Mancini está em um ambiente sadio, tranquilo, onde construímos uma família. Deixa a gente continuar trabalhando e vai encher o saco de outro — chegou a declarar o presidente do Conselho de Administração do América-MG, Alencar da Silveira Júnior, horas antes de o técnico comunicar que havia aceitado a proposta gremista.
Após a surpreendente perda de seu comandante, o Coelho foi dirigido pelo interino Diogo Giacomini, no empate contra o Bahia, e por Marquinhos Santos, que havia sido demitido pelo Juventude depois de ser derrotado pelo Grêmio, justamente na estreia de Vagner Mancini. Com o novo técnico, foram quatro partidas, com três vitórias e apenas uma derrota.
Com 41 pontos e ocupando a 10ª posição na classificação do Brasileirão, o América-MG passou a sonhar com uma vaga na Libertadores do próximo ano e, por isso, a partida contra o Tricolor é encarada como fundamental — além de ter o caráter de "revanche" contra o ex-técnico.
— Ele não teve a oportunidade de jogar com nossa torcida, então eu peço que você esteja presente, que jogue junto e seja fator fundamental, a carta na manga contra o Mancini, que estava aqui e conhece nosso modelo de jogo. Você pode ser o diferencial neste confronto com o Grêmio — disse um entusiasmado Marquinhos Santos, após a vitória desta quarta sobre o Sport, em Recife.
Para a partida marcada para este sábado, às 18h30min, a direção do América-MG fará uma promoção. A doação de um quilo de alimento não perecível, exceto sal e fubá, permite a troca por um ingresso.