Mais do que a Universidad Católica, o Grêmio irá enfrentar, na noite desta quinta-feira (4) em Santiago do Chile, a pressão vinda das arquibancadas. O pequeno Estádio San Carlos de Apoquindo vai estar lotado, com quase 14 mil chilenos.
Situado aos pés da Cordilheira dos Andes, o campo da Católica foi inaugurado em 1988, na derrota dos donos da casa para o River Plate por 1 a 0, gol de Borghi. Fica dentro de um complexo pertencente à Universidad, que conta ainda com campos de treinos, ginásio e alojamentos.
Os quatro módulos de arquibancadas (leste, oeste, norte e sul) foram batizados com nomes de ex-jogadores do clube, como Mário Pepê (meia), Ignácio Prietto (zagueiro), Alberto Fouillioux (atacante) e Sérgio Livingstone (goleiro). Este último é, até hoje, o recordista de partidas disputadas na Copa América. Foram 34 jogos como goleiro da Seleção Chilena em seis edições da competição.
Canteiro de Obras
Não é por acaso que Santiago vai sediar a primeira final da Libertadores em partida única da história, no final de 2019. A capital chilena vive momento de altos investimentos em infraestrutura.
Em Las Condes, bairro onde o Grêmio ficou concentrado, existem diversos canteiros de obras com construções de prédios comerciais e residenciais. Avenidas também estão sendo duplicadas.
São edifícios luxuosos como o Costanera Center, prédio mais alto da América Latina, com 300 metros de altura e 65 andares. Custou 1 bilhão de dólares e foi inaugurado em 2013. Possui no seu complexo dois hotéis, um shopping center e centenas de escritórios.
Astengo
Ex-zagueiro do Grêmio e da Seleção Chilena na década de 1980, Fernando Astengo atua como comentarista esportivo de rádio atualmente.
Aos 59 anos, o jogador chegou a trabalhar como técnico, mas hoje virou analista de uma emissora que atua apenas na internet.
Astengo formou dupla de zaga com Luis Eduardo e, pelo Tricolor, foi tricampeão gaúcho e Campeão da Copa do Brasil em 1989.