Renato Portaluppi disse não saber ainda se precisará realizar o curso para treinadores da CBF. Em dezembro, ele compareceu a apenas um dia de aula, na Granja Comary, em Teresópolis, região serrana do Rio, sob o argumento de que tinha acordo nesse sentido com a entidade.
— Pensei que vocês já tinham esquecido isso — brincou o treinador, quando o tema veio à tona na entrevista coletiva desta quarta-feira (9).
— Não tenho nada contra o curso da CBF, mas nas minhas férias, ninguém vai mexer. Se tiver que fazer em fevereiro, sem problema algum. Mas não tenho certeza de que será preciso — afirmou Renato.
Realizado entre 4 e 14 de dezembro, o curso certificou os participantes com a chamada Licença Pro, a mais alta certificação oferecida pela confederação em sua academia.
Em dezembro, Osvaldo Torres, coordenador da CBF Academy, braço da confederação que responde pelo licenciamento de treinadores no país, negou que a entidade tenha feito acordo com Renato para liberar faltas no curso da licença PRO como o próprio técnico havia afirmado na semana anterior. A certificação será necessária a partir do ano que vem aos técnicos na Série A do Brasileirão.
