Caro leitor, vamos imaginar o seguinte cenário: com todo o direito que é dado a qualquer profissional, se Renato Portaluppi decidir que não vai permanecer no Grêmio em 2019, pense no tamanho do fardo que o substituto terá de encarar para ficar no lugar do maior ídolo tricolor, que vem de várias conquistas. A comparação será inevitável. E injusta!
Nada é maior do que a trajetória profissional de Renato no Grêmio, mas o fantasma do camisa 7 ficará rondando a Arena. Caberá aos torcedores guardar na memória os momentos e olhar para frente. Tudo terá de ser reestruturado, dando tempo ao trabalho, que estará começando.
É natural, após o final de um ciclo vitorioso, ter um período de adaptação. É hora de dar um voto de confiança.
As opções
Óbvio que a permanência de Renato Portaluppi seria a prioridade dos dirigentes e torcedores gremistas, mas tudo está desenhado para o técnico ir para o Flamengo. Proponho a análise de alguns nomes que o mercado oferece.
Roger Machado já é conhecido. Iniciou belos trabalhos em Grêmio, Atlético-MG e Palmeiras. Porém, não completou. Deixou legados, é estudioso e tem bons conceitos de futebol. Além disso, é identificado com o Tricolor.
Outro nome é o emergente Tiago Nunes. Gaúcho de Santa Maria, já passou pelo clube. Faz ótimo trabalho no Atlético-PR. É uma revelação e pode levar a Sul-Americana. Rogério Ceni, que foi campeão da Série B pelo Fortaleza, estreou mal no São Paulo. Mas foi construir um trabalho vencedor no Nordeste. É bem preparado. Só que precisa provar em um clube grande. Que outros nomes seriam boas opções?