Inconformado com a validação do primeiro gol do River Plate, o técnico Renato Portaluppi procurou a arbitragem do jogo desta terça-feira (30) no vestiário após a partida. O encontro ocorreu na sequência da entrevista coletiva do treinador, mais de uma hora depois do apito final e da eliminação de seu time.
Com calma, Renato pediu licença para conversar com Andrés Cunha e foi recebido na entrada do vestiário. Queixou-se da não interferência do árbitro de vídeo no primeiro gol do River para detectar o toque de mão do atacante Borré e alegou que isto eliminou o Grêmio da Libertadores. Cunha ouviu e argumentou que houve consulta ao VAR, mas apenas para conferir se havia impedimento na jogada, o que não foi constatado, bem como qualquer outra irregularidade.
O juiz alegou também que nenhuma reclamação aconteceu e que o lance passou "limpo" por todas as instâncias naquele momento. Mesmo assim, contou que viu o replay com detalhe na televisão e admitiu que houve o toque de mão do jogador argentino. Ao final, pediu desculpas, se despediu e voltou para o interior do vestiário, visivelmente abalado e com lágrimas nos olhos.
O árbitro de vídeo Leodan Gonzales, o mesmo do primeiro jogo em Buenos Aires, não tomou parte na conversa.