De acordo com Wilson Seneme, presidente da comissão de árbitros da Conmebol, todas as jogadas capitais do jogo entre Grêmio e River Plate foram checadas pelo VAR. Isso inclui o gol de empate marcado por Borré, que teria sido com o braço. Mas para o ex-árbitro, o lance dá espaço para interpretações, o que descaracteriza a necessidade do uso da tecnologia.
— É diferente do lance do Bressan, em que houve quase um bloqueio de vôlei - disse em entrevista ao UOL Esporte.
Para Seneme, o lance não é tão claro como o pênalti cometido por Bressan, e a imagem não permite uma conclusão efetiva da irregularidade. Segundo ele, o VAR não está ali para ajudar em jogadas interpretativas.
— Costumo dizer que o árbitro de vídeo precisa saber separar elefantes de formigas. Durante noventa minutos, vamos nos deparar com uma grande quantidade de formigas. Mas precisamos avisar o árbitro central quando houver um elefante. Uma jogada em que há evidencia do erro.