Pela segunda vez na temporada, uma sequência de lesões atrapalha a trajetória do Grêmio. Em maio, num intervalo de 15 dias, foram cinco lesões musculares, sem falar na contusão na clavícula esquerda sofrida pelo zagueiro Paulo Miranda.
Arthur, Alisson, Everton, Jael e Hernane Brocador foram os jogadores que, naquele mês, precisaram ir para o departamento médico e fragilizaram a espinha dorsal da equipe. Agora, são Marcelo Grohe, Léo Moura, Bruno Cortez, Ramiro e Everton.
Esporte de contato, o futebol expõe os jogadores a riscos frequentes, explica o médico Márcio Dornelles. Mesmo com todos os cuidados adotados por preparadores físicos e fisiologistas, é impossível zerar a conta.
— Temos um trabalho muito grande de prevenção. Todos os setores trabalham arduamente. Mas é um esporte de contato, de alta intensidade. Estamos expostos a ocorrerem lesões. Dificilmente não haverá outras — previne o médico.
Dos jogadores fora de atividade neste momento, o lateral-esquerdo Bruno Cortez é o único que não sofreu lesão muscular. Ele recupera-se de um trauma direto no tornozelo esquerdo, sofrido na goleada de 4 a 0 contra o Tucumán. Juninho Capixaba foi o escolhido por Renato Portaluppi para enfrentar o Bahia, jogo finalizado em 2 a 2.
— Lesões musculares são do futebol, pela frenagem, uso da potência muscular — explica Dornelles.
Todos os jogadores sob cuidados médicos e fisioterápicos passam por avaliação diária. Léo Moura e Cortez são os que deverão voltar mais cedo aos trabalhos com bola. Contudo, não irão enfrentar o Palmeiras, domingo (14), no Pacaembu.