O técnico Renato Portaluppi justificou a pressão cedida para o Flamengo nos minutos finais, e que resultou no gol do empate da equipe carioca, pelas lesões de Everton e Jael. Segundo o técnico gremista, o centroavante não tinha condições nos minutos finais da partida e o adversário soube aproveitar a vantagem numérica para pressionar mais. Confira o que mais disse Renato:
Motivo do Grêmio ceder o empate
"O que aconteceu foi que perdemos o Everton, com quem tínhamos uma saída rápida com ele. Marinho não estava em uma noite tão boa, ele gosta de jogar pela direita e entrou um pouco perdido na esquerda. Também perdemos o Jael, que torceu o tornozelo. Ficamos com um a menos, estava com o tornozelo muito inchado. Senão a história seria diferente. Tivemos melhor no primeiro tempo. São duas grandes equipes. Infelizmente, faltando um minuto, é ter o gostinho de derrota. Foram os primeiros noventa minutos. Tem mais noventa no rio de janeiro".
O que faltou?
"O que eu falo para eles é usarem a malandragem. Quando o quarto árbitro levanta a placa, é hora de segurar a bola lá na frente para não corrermos riscos. O próprio Jael estava com o tornozelo inchado. A bola ia e voltava. Faltou alguém segurar a bola lá na frente para respirar e acabar o jogo. Infelizmente não aconteceu pelo problema do Jael".
Flamengo
"A qualidade do Flamengo não discutimos, jogadores de Seleção. Mas a equipe do Grêmio também é boa. Perder o Jael nos minutos finais ficou difícil. Jogadores de qualidade, de inteligência, cresceram na partida. por termos um a menos, o Flamengo nos prensou atrás e começou a criar. Infelizmente não tivemos nossa saída de bola rápida com o Everton, que sentiu a perna".
Questão física
"Não, não vem a caso. São duas grandes equipes. Se tivéssemos vencido, diriam que nossa logística estaria certa. Não mando no Grêmio sozinho, não, Converso com a diretoria. Tem que ser desta forma. Jogadores não são robôs. Poupamos o Everton e ele sentiu. Não enfrentamos qualquer equipe, enfrentamos um grande time, líder do brasileirão. Foi uma grande partida., 45 minutos para o Grêmio e 45 minutos para o Flamengo. Foi justo por tudo que aconteceu nestes 90 minutos. Agora é mais 90 minutos no Rio."
Questão de não ter gol qualificado
"Lógico que se tem o gol qualificado, seria uma grande vantagem. Não sei por que acabaram com isso. O Grêmio sempre faz gols, se tem uma equipe prejudicada com isso é o Grêmio. Sempre jogamos para ganhar. Foi 1 a 1. Em mais alguns dias começamos a pensar na volta contra o Flamengo".
Não faltou mais um marcador?
"A gente vinha jogando bem. Mas o nosso atacante que joga ali, tem que marcar o volante. O Flamengo cresceu nos últimos minutos por termos o Jael com o tornozelo inchado. A história seria diferente. O Flamengo poderia ter empatado com o Jael bem, como poderíamos ter feito o segundo gol. Não poderíamos ter tomado um gol faltando 30, 45 segundos".
Marcelo Oliveira ou Cortez para a sequência?
"O que acontece no futebol, é que quem sabe é o treinador. A gente sabe das condições físicas e técnicas. Aí perguntam a razão de fulano não está jogando. Cortez não está 100%, Léo Moura estava voltando de lesão muscular. Não poderia colocar dois jogadores que correm muito voltando de lesão muscular. Calma, Cortez não estava 100%. Marcelo foi bem contra o São Paulo. Temos um grupo bom. Eles estão dando conta do recado".
Como superar detalhes que atrapalharam contra o Flamengo
"O Marinho entrou meio perdido pelo lado esquerdo e a lesão do Jael. Contra uma equipe de qualidade grande com um a menos, é difícil. É normal o Flamengo vir para cima. Levamos como exemplo. Não é que isso acontecer nos minutos finais que está tudo errado. Vamos buscando, jogo a jogo e competição a competição. Sempre procuramos avançar".