Com a chegada dos mata-matas da Copa do Brasil e da Libertadores, o Brasileirão poderá virar um laboratório para Renato Portaluppi. Jogadores ainda sem a experiência para atuar em competições eliminatórias poderão ganhar rodagem em uma competição que, embora Renato e a diretoria não admitam, tem menor relevância.
A expectativa maior recai sobre o volante Matheus Henrique. O Grêmio já anunciou que pretende pagar R$ 1 milhão pata ter em definitivo, no mês de dezembro, os direitos do garoto revelação da base. Com 20 anos, seu estilo é comparado ao de Arthur.
Outro nome que merecerá atenta observação é Jean Pyerre, 20 anos, 1m87cm. Destaque no time misto que disputou os três últimos jogos do Brasileirão de 2017, período em que a equipe principal se envolvia com a Libertadores e o Mundial dos Emirados Árabes, ele foi discreto ao participar do início do Gauchão deste ano. Depois de voltar aos aspirantes, foi resgatado ao grupo principal por Renato. E poderá ganhar vez no Brasileirão.
Sem poder ser inscrito na Libertadores, o lateral-esquerdo Juninho Capixaba, que veio esta semana do Corinthians, terá todo o Brasileirão para se firmar. No clube paulista, não conseguiu repetir o bom desempenho da época do Bahia.
Thaciano, 22 anos, misto de meia e atacante, já recebeu algumas chances de Renato no primeiro semestre, de modo especial no jogo de volta contra o Goiás, pela Copa do Brasil. Agora, o Brasileirão se abre como vitrine para o jogador trazido no início do ano.
Não apenas os garotos terão sua vez. No caso de Douglas, por exemplo, o Brasileirão servirá para readquirir ritmo de jogo, depois de ter ficado 528 dias sem disputar uma partida oficial, até retornar na vitória por 2 a 0 contra o Atlético-MG.
Em fase final de recuperação, o volante Michel também terá um turno inteiro para entrar em forma e alcançar uma performance ao menos próxima da de 2017, em que terminou eleito como o volante Bola de Prata.