Poucos minutos antes de rumar para o Aeroporto Salgado Filho para viajar aos Emirados Árabes para a disputa do Mundial de Clubes, o presidente Romildo Bolzan atendeu a reportagem de GaúchaZH e falou sobre sua expectativa para o Grêmio na disputa da semifinal, em Al Ain, contra Pachuca, do México, ou Wydad Casablanca, do Marrocos. O dirigente evita falar em Real Madrid antes da classificação para a final da competição.
— A gente tem uma partida muito difícil, seja com o Casablanca ou com o Pachuca. O jogo é extremamente complicado. O Pachuca é um time muito rico, muito poderoso. E capaz de fazer muita diferença pelo poderio de clube que é e por conta do que tem. Da mesma forma que o Casablanca é um time muito representativo do Marrocos. E não é de graça que está disputando esse título e chegou a este campeonato várias vezes. Tenho muito respeito pela partida preliminar. Vamos passar por essa partida preliminar e vamos ver se é possível fazer um bom desempenho com quem vier —disse Bolzan, que pouco dormiu nesta madrugada:
— Acordei às 4h da manhã, perdi o sono. Fui para a televisão, fiquei lá olhando e não consegui dormir mais. Por volta de 6h, tomei meu banho, me organizei, li meus jornais e esperei para tomar o café da manhã antes de vir para cá.
Ao refazer o nó da gravata, que era "mais complexo" do que ao qual está acostumado, Bolzan também falou de seu sentimento em representar, com o Grêmio, o país e o continente na competição.
— Orgulho de ser gremista, de ter chegado nesta condição de disputar título mundial. Orgulho do grupo, da torcida, do clube, de todos aqueles que trabalham aqui, do ambiente gerado, de representar o Rio Grande, o Brasil e a América do Sul e, se Deus quiser, fazer bom papel nos Emirados Árabes — completou.