Foi a chamada derrota terapêutica. Ao perder por 1 a 0 para o Corinthians, domingo, na Arena, e, com isso, ver aumentada sua distância para o líder do Brasileirão, o Grêmio aprendeu que há muitas defeitos a serem corrigidos no time, em que pese o bom desempenho das últimas partidas.
A entrevista coletiva de Ramiro, nesta segunda-feira (25), foi um indício de que Renato Portaluppi, como havia prometido, passou a atuar como psicólogo do grupo de jogadores.
– Derrota em boa hora não existe. Perder sempre é ruim, independentemente do momento. Mas, acho que serve de lição, sim. Aprende-se mais com derrotas do que com vitórias. Em determinados momentos, muitos acharam, e até nós mesmos, que éramos imbatíveis – afirmou o volante, questionado se a derrota havia ocorrido no momento certo. E acrescentou:
– Ficou comprovado que existem equipes de qualidade do outro lado, que podem vir aqui e complicar o jogo para nós.
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Derrotado, o Grêmio amenta o nível de concentração para o jogo desta quarta-feira (28), contra o Atlético-PR, na Arena, pela Copa do Brasil, confia Ramiro. Ainda mais, segundo o jogador, porque é preciso manter viva a chance de chegar ao hexa da competição.
– Não gostamos de perder e muito menos em casa. Ficou um sentimento de tristeza, mas já passou, porque quarta-feira temos um jogo decisivo contra o Atlético-PR, por uma competição diferente, em que defendemos o título – disse.
Ao falar sobre o adversário, Ramiro destacou a frequência com que as duas equipes têm se enfrentado. Na última delas, pelo Brasileirão, o Grêmio venceu por 2 a 0, em Curitiba. De lá para cá, o Atlético-PR trocou de treinador _ Paulo Autuori por Eduardo Baptista _ , e, depois de alguns percalços, estabilizou-se.
– Eles foram uma pedra no nosso sapato no ano passado. Foram jogos difíceis lá (em Curitiba) e aqui. Sabemos dos pontos fortes deles e que vêm de um bom momento, com quatro vitórias seguidas – disse.