Foram menos de três meses de competição. Para ser mais exato, o Gauchão 2024 durou 77 dias. E chegou ao fim com sucesso de público e o heptacampeonato do Grêmio conquistado em cima do Juventude. Entre 20 de janeiro e 6 de abril, foram 16 jogos para os dois finalistas e a supremacia gremista se manteve por mais uma temporada.
Entre os bons índices deste ano está o crescimento na média de torcedores pagantes por jogo. Saltou de 6.612 em 2023 para 7.412 em 2024, um incremento de 12% no público nos estádios. Houve, ainda, um aumento no número de gols marcados (165 contra 158) e diminuição nas demissões dos técnicos: três em 2024 contra quatro no ano passado.
Também vale ressaltar a drástica redução no número de cartões aplicados pelos árbitros. As expulsões caíram 58%: foram 51 em 2023 contra 21 em 2024. E as advertências com cartão amarelo também diminuíram: de 471 para 398 — queda de 15,5%.
Títulos e Vagas
- Campeão: Grêmio (hepta)
- Vice-campeão: Juventude
- 3º lugar: Inter
- 4º lugar: Caxias (campeão do Interior)
- Vagas na Copa do Brasil de 2025: Grêmio, Juventude, Inter e Caxias
- Vagas na Série D de 2025: Guarany de Bagé, Brasil de Pelotas e São Luiz
- Rebaixados: Novo Hamburgo e Santa Cruz
Gols
- Jogos: 76
- Gols: 165
- Média: 2,17 por partida
- Gols no 1º tempo: 82
- Gols no 2º tempo: 83
- Goleadores: Cristaldo e Diego Costa, ambos do Grêmio, com seis gols cada
- Melhor ataque: Grêmio, com 33 gols
- Pior ataque: Avenida, com cinco gols marcados
- Melhor defesa: Inter, com oito gols sofridos
- Pior defesa: Santa Cruz, com 20 gols sofridos
Resultados
- Time que mais venceu: Grêmio, com 11 vitórias
- Times que mais empataram: São Luiz e Ypiranga, com sete empates
- Times que mais perdeu: Santa Cruz, com sete derrotas
- Time que menos venceu: Santa Cruz, nenhuma vitória
- Times que menos empataram: Grêmio, Inter, Avenida e Novo Hamburgo, com três empates
- Time que menos perdeu: Inter, com uma derrota
- Resultados mais comuns: 1x0 (16 vezes) e 1x1 (15 vezes)
- Vitórias dos mandantes: 33
- Vitórias dos visitantes: 15
- Empates: 28
- Trocas de técnicos: 3 (Ypiranga, Santa Cruz e Caxias). Jérson Testoni, Paulo Henrique Marques e Gérson Gusmão foram substituídos na 1ª fase por Thiago Carvalho, Pedro Iarley e Argel Fuchs, respectivamente.
Público pagante
- Maior: 53.888 pagantes, em Grêmio 3x1 Juventude, dia 6/4, volta da final, na Arena
- Menor: 110 pagantes, em Santa Cruz 1x1 Ypiranga, dia 26/2, nos Plátanos, pela 10ª rodada
- Total de pagantes: 555.895 em 75 jogos. Média de 7.412 por jogo
- Maior público no Interior: 18.413 pagantes em Juventude 0x0 Grêmio, dia 30/3, na ida da final, no Jaconi
- Maior público sem dupla Gre-Nal: 7.659 pagantes em Juventude 1x1 Caxias, dia 19/2, pela 9ª rodada
- Um jogo com portões fechados: Inter 1x0 Avenida (1ª rodada)
- Santa Cruz mandou um jogo na Montanha dos Vinhedos em Bento Gonçalves: 0x1 Juventude (1ª rodada)
- Juventude mandou um jogo na Montanha dos Vinhedos em Bento Gonçalves: 4x0 Guarany (2ª rodada)
- Total de renda: R$ 23.124.280,50 em 75 jogos
- Média: R$ 308.323,74 por partida
- Ticket médio: R$ 41,59
- Times com maiores médias de pagantes por jogo: Inter (32.982), Grêmio (23.704) e Juventude (8.122)
- Times com menores médias: Santa Cruz (706), Novo Hamburgo (535) e São José (389)
- Tickets médios mais caros: Santa Cruz (R$ 74,17) e Grêmio (R$ 53, 52)
- Tickets médios mais baratos: Ypiranga (R$ 14,82) e Brasil de Pelotas(R$ 21,92)
Arbitragem
- Árbitro que mais atuou: Rafael Klein, 11 jogos
- Cartões vermelhos: 21
- Time com mais expulsões: Caxias, com quatro
- Time sem expulsões: Ypiranga
- Cartões amarelos: 398
- Time com mais cartões amarelos: Juventude, com 44
- Time com menos amarelos: São Luiz, com 20