O otimismo tomou conta da Seleção Brasileira após a estreia com goleada na Copa do Mundo Feminina, diante do Panamá. Por um lado, as comandadas de Pia Sundhage reconhecem que, no próximo sábado (29), contra a França, o nível de dificuldade será bem maior. Por outro, há a convicção de que as próximas adversárias entrarão em campo pressionadas e cederão espaços para o contra-ataque.
Afinal, como as francesas apenas empataram com a Jamaica, na primeira rodada, uma derrota para o Brasil poderia acarretar a eliminação precoce das europeias na fase de grupos do Mundial.
— O que a França vai fazer não cabe a nós. Vamos fazer o nosso melhor e em busca da vitória. (A pressão da França) é problema da França. Procuraremos fazer a nossa parte — resumiu Bia Zaneratto, atacante do Brasil.
Independentemente da pressão, a meia-atacante Kerolin tem certeza de que o nível de dificuldade no sábado será bem superior ao encarado contra o Panamá.
— Estamos só no começo. A França será um adversário mais difícil, mas estamos preparadas. Vamos esperar para ver o que a Pia tem para falar para a gente para entrarmos o mais preparadas possível — disse.
Já a lateral esquerda Tamires, uma das líderes do grupo, acredita que a França irá atacar o Brasil e, consequentemente, ceder espaços.
— O jogo contra a França será totalmente diferente. O Panamá jogou com linhas baixas. Contra a França, será um jogo mais franco. Elas vão sair ao ataque e nós também. Vai ser um jogo mais aberto. Quando elas saírem para jogar, vão abrir espaços. Mas também temos que tomar cuidado quando tivermos jogando pra não tomarmos esse contra-ataque — disse a defensora de 35 anos.
Após a vitória contra o Panamá na estreia, em Adelaide, a Seleção Brasileira desembarcou no início da noite desta terça (25) — manhã, em Brasília —, em Brisbane. O jogo contra a França, no sábado, será às 8h (horário de Brasília), no estádio Lang Park.