Uma das estreantes da Seleção Brasileira em Copas do Mundo, a jovem zagueira Lauren não se intimida com o favoritismo da França, rival do Brasil no sábado (29), pela segunda rodada da fase de grupos. Para a jogadora de 20 anos, o time nacional tem todas as condições de reverter o histórico pouco favorável em relação ao adversário.
O Brasil nunca venceu a França em competições oficiais. Foram as francesas as responsáveis pela eliminação das brasileiras na última Copa do Mundo, nas oitavas de final.
— A França é uma equipe muito forte, uma das tops do mundo, mas a nossa equipe também é uma equipe fortíssima — afirmou.
O jogo é considerado o mais aguardado do Grupo F.
— É o principal confronto do nosso grupo e a gente tem total condições de reverter o histórico em relação à França. Então, vai ser um jogo muito duro, que vai ser resolvido nos detalhes ofensivos e defensivos, mas a gente tem total condições de fazer um grande jogo e sair com a vitória — disse Lauren.
Lauren recorreu aos placares apertados e resultados surpreendentes neste Mundial até agora para reiterar que a seleção tem boas chances contra a rival europeia.
— É claro que todo jogo de Copa é muito difícil. É Copa, estamos vendo as outras equipes, como os placares estão sendo apertados, os jogos estão sendo difíceis — afirmou a brasileira, antes de lembrar da goleada do Brasil sobre o Panamá por 4 a 0.
— Mas essa estreia trouxe, sim, confiança para o grupo. Isso é muito importante. Além de a gente ter ganhado, ter feito um bom jogo, ter sido consistente, a gente realmente ganhou confiança para o próximo jogo — disse uma das 11 estreantes do Brasil em Copas do Mundo.
A jovem jogadora disse já estar adaptada ao clima do Mundial, principalmente por ter disputado competições deste nível quando defendia a seleção nas categorias de base. No entanto, admitiu que a ansiedade antes da estreia estava alta.
— No dia anterior, eu realmente estava um pouco mais nervosa, mas no dia do jogo, segui meus rituais habituais que costumo fazer antes de cada partida, assim como faço em outros jogos. Acredito que isso me tranquilizou um pouco. Mas entrar em campo, entrar para o aquecimento e ver que o estádio era quase todo era brasileiro, era verde e amarelo, facilitou muito. A gente pôde sentir um pouquinho do Brasil, se sentir em casa e isso me deixou muito mais confortável — declarou.