Goleiro da Seleção Brasileira em três Copas do Mundo, Júlio César foi direto quando perguntado para quem vai torcer na grande final, domingo (18), no Lusail, entre a Argentina de Lionel Messi e a França, atual campeã, do jovem craque Mbappé.
— França, né?! Como brasileiro, tenho que torcer para a França. Adoro o Messi. Acho o jogo dele incrível, bonito e sensacional. Mas, como todo brasileiro, por conta dessa rivalidade gostosa, vou torcer para a França. Os argentinos também não torceriam para nós. Não vamos ser hipócritas —finalizou.
Júlio César avaliou ainda a eliminação do Brasil e disse que as derrotas fazem parte do futebol.
— Já sofri três eliminações com a Seleção em Copas. Erros acontecem em toda a eliminação. Você se programa, se prepara, faz todo um planejamento e na hora as coisas não dão certo. Às vezes, os melhores não vencem. Mas o importante é tirar algum aprendizado para 2026— completou.
Questionado sobre a atuação de Alisson, Júlio César saiu em defesa do atual goleiro titular do Brasil. Segundo o ex-arqueiro do Flamengo e da Internazionale-ITA, Alisson estava "frio" no momento do gol de empate da Croácia, nas quartas de final, já que havia tido poucas participações no jogo até então, o que pode ter lhe atrapalhado na tentativa de defender o fatídico chute de Bruno Petkovic.
— O Alisson fez uma Copa muito bacana. Não foi muito testado nos primeiros jogos, mas contra a Coreia ele fez um partidaço. Fez defesas que demonstraram porque ele estava com a camisa 1 da Seleção e era o titular do Tite. Contra a Croácia, ele teve poucas participações até um chute, com bola desviada, que ele não conseguiu defender. Acho que até pelo fato de ele estar fora da partida. Isso é ruim para um goleiro. Mas obviamente que, após uma derrota, as críticas vão existir. Ainda mais se tratando de um goleiro que já foi o melhor do mundo e que hoje, na minha opinião, é um dos top 3— opinou, em entrevista durante a Legends Cup, competição entre ex-jogadores organizada pela Fifa nesta quinta (15), em Doha.