O ministro da Economia, Paulo Guedes, rebateu nesta sexta-feira (16) críticas sobre as respostas do governo à pandemia e reafirmou o compromisso com a agenda de reformas e privatizações.
Ele reconheceu que as privatizações não avançam na velocidade prometida, mas atribuiu a demora ao tempo mais vagaroso da política e à paralisação causada pelo coronavírus.
— Nós precisamos de quatro privatizações — afirmou Guedes, citando Correios, Eletrobras, PPSA e Porto de Santos.
— Disse que em 90 dias anunciaríamos quatro grandes privatizações. Isso não aconteceu. O que aconteceu? Política — explicou Guedes ao participar de live promovida pela XP.
Ele afirmou diversas vezes durante o evento que o governo tem um plano, inclusive na fase mais aguda da pandemia, quando a equipe econômica recebeu críticas porque não estaria preparada para enfrentar a crise.
— Nós tínhamos um plano e seguimos o plano no meio da pandemia — frisou Guedes, que aproveitou a live para listar as medidas emergenciais lançadas desde a chegada do coronavírus, destacando entre as principais o auxílio emergencial e o programa de preservação de empregos.
O ministro voltou a dizer que agora a agenda de reformas foi retomada, mas ponderou que o tempo de aprovação delas depende da política.
— O tempo das reformas depende da política, mas temos que estar sempre propondo —afirmou Guedes, exaltando também em sua fala o apoio à agenda dado pelo Congresso.
— O Congresso ajudou muito — finalizou.