Neste sábado (18), um comunicado oficial divulgado pelo Palácio de Buckingham oficializa mudanças envolvendo a renúncia do príncipe Harry e da esposa, Meghan Markle, como membros seniores da família real. Entre as principais alterações, está o título: eles não utilizarão mais a alcunha de "alteza real". O casal também não deve mais receber dinheiro dos cofres públicos para desempenhar suas funções reais.
A nota oficial traz também um pronunciamento da rainha Elizabeth II, que garantiu apoiar a decisão do casal e que entende os motivos que levaram à escolha deles:
– Reconheço que os desafios que enfrentaram como resultado do intenso escrutínio nos últimos dois anos e apoio o desejo deles de ter uma vida mais independente – afirmou a monarca.
No texto, a rainha Elizabeth II diz que, após muitos meses de conversa e com as recentes discussões – como a reunião que ocorreu na última segunda (13) com Harry e outros membros da família, como o pai, o príncipe Charles, herdeiro do trono, e o príncipe William, segundo na linha de sucessão –, está "agradecida por termos encontrado juntos um caminho construtivo e solidário para o neto e sua família".
– Harry, Meghan e Archie sempre serão membros muito amados da minha família – frisou.
Ela aproveitou também para agradecer a participação do casal em prol da família real – com uma menção especial à Meghan:
– Quero agradecer a eles por todo o trabalho dedicado ao país, na Commonwealth e além dela, e estou particularmente orgulhosa de como Meghan se tornou, tão rapidamente, um membro de nossa família – afirmou a monarca. – É a esperança de toda a minha família que o acordo de hoje lhes permita começar a construir uma nova e feliz e pacífica vida – finalizou.
A nota oficial informa que Harry e Meghan também compartilharam o desejo de reembolsar as despesas referentes à reforma da Frogmore Cottage, que continuará sendo a casa da família no Reino Unido. O assunto virou alvo de polêmica após a divulgação gasto para a empreitada: foram gastos mais de 2,4 milhões de libras (cerca de R$ 11,6 milhões), pagos com dinheiro dos cofres públicos.
O novo modelo passa a valer a partir do outono (primavera no Hemisfério Norte), segundo a nota.