Como é a lógica da escolha das metas de Ano-Novo de vocês? Eu utilizo um método que tem funcionado. Já virou tradição um ritual que adotei tempos atrás, de comprar uma agenda do ano seguinte para tentar enxergá-lo e fazer anotações antes da virada.
Na página do dia 1º de janeiro, sempre faço as minhas resoluções e desafios. Desta vez, antes de listar, dei uma lida nas que escrevi em 2019, e fiquei satisfeito ao perceber que das 10 coisas do meu “começar, parar e continuar” eu cumpri nove. Me comprometi a escrever mais, fazer atividade física pelo menos quatro vezes por semana, priorizar os compromissos com o Chico, ficar mais offline, entre outras coisas.
Para 2020, quero ler mais. Tenho uma dificuldade tremenda de pegar um livro e destrinchá-lo até o fim, porque o meu déficit de atenção me seduz o tempo inteiro para fugir dali, e quando me dou por conta, não memorizei nada das últimas 30 páginas. Outra coisa de que estou a fim é começar a cozinhar mais em casa. Preciso, sério! É tudo uma questão de planejamento e exercício, quanto mais o cara cozinha, mais fácil vai ficando. O problema nem é preparar algo em si, mas o inferno da pia cheia de louça depois. Isso, para um virginiano, é o inferno na Terra.
Também tenho que parar de procrastinar. Acontece que isso é muito bom, meu Deus do céu! Se tem um guilty pleasure nessa vida, ele é decidir sozinho que tal coisa vai ficar para depois e azar. Decidir não fazer é maravilhoso! Até dei um suspiro aqui agora lembrando da sensação. Mas tá, não posso mais fazer isso, enfrentarei as tarefas na hora em que elas surgirem, prometo.
Para começar bem o ano, é preciso encerrá-lo igualmente bem. Tanto que este texto foi entregue antes mesmo do seu prazo final.