A primeira refeição do dia é a mais importante, me disse a nutricionista. Eu não sou lá de eleger minhas preferidas, já que adoro cada escapada para um lanche no meio da tarde, mas posso concordar que é bom começar o dia com o pé direito no café da manhã.
Abro o pote do café e aquele aroma incrível toma conta do ambiente. Uma certa animação paira no ar. Alguns minutos de espera e a bebida oficial da manhã está pronta. No inverno, a caneca cheia ainda ajuda a aquecer as mãos.
O protagonista de todo café da manhã para mim é sempre o pão. Não dou bola para a cruzada contra o glúten que impera por aí e trato de esquentar os pães para o show. A manteiga derretendo em uma fatia é poesia matinal. Para ficar melhor, só se for um requeijão cremoso em cada pedaço.
Preparo com todo cuidado a torrada com duas fatias de queijo só para ver aquela cena dele escorrendo pelos cantos. Confesso que raspo o fundo da torradeira com os restos do queijo que ficaram pelo caminho. A essa altura, já deu para perceber que tenho uma queda forte pelos laticínios. Separo mais um pedaço de queijo branco para uma nova mania que adotei: comer junto com mel.
Cozido, mexido ou em forma de omelete. Lá vem o ovo roubar a cena. É praticamente impossível recusá-lo. Aproveito que ainda vejo uma fatia de pão dando sopa e uso para potchar a gema que escorreu no prato.
As frutas são fundamentais na mesa. Minha preferida é a banana cortada bem fininha e aquecida com canela. E não dá para esquecer do suco que vem delas. Esse é o momento de compensação da comilança toda, pelo menos eu gosto de pensar assim.
O café da manhã é cada vez mais apreciado por todos. Tanto que faz sucesso invadindo o horário do almoço em brunchs que pipocam sem parar. Um dia que começa tão bem assim, precisa de muito para ficar ruim.
LEIA OUTROS TEXTOS DE DIEGO FABRIS
// Onde você compra a sua comida?
// Teresa sabe receber
* Conteúdo produzido por Diego Fabris