O fogo é sagrado. É ele que conecta todos os elementos necessários para construir a cultura do churrasco, que contribui para contar a história do nosso povo.
A Capital Mundial do Churrasco é um movimento em homenagem a todos aqueles que mantêm nossa história viva, que seguem o mesmo ritual histórico de reunir pessoas ao redor do fogo.
Não somos melhores que as outras cidades, somos apenas a Capital, que, por isso, recebeu de braços abertos, brasa acesa e carne no fogo os maiores apaixonados por essa arte, e que respeita a tradição de utilizar a brasa como o principal elemento dessa equação que é o sabor do Rio Grande do Sul. Por isso que juntamos aqui os maiores especialistas no assunto, e onde são feitos os melhores assados, com uma identidade única que representa um pouco de cada canto do Pampa Gaúcho.
Churras é a nossa raiz, e a nossa impressão digital está suja de carvão e tem cheiro de fumaça.
O óbvio precisa ser dito, por isso que é importante frisar que Porto Alegre Capital Mundial do Churrasco não é um projeto, mas um movimento plural, que não tem um dono, é de propriedade de todos nós, responsáveis por manter viva a tradição, seja no restaurante, na rua, em casa, com a família, sozinho e com os amigos.
Os porto-alegrenses sintetizam o ritual do gaúcho como um todo, por ter se tornado a “casa” de muitos assadores que migraram para cá.
A maneira de revisitar o passado e de manter vivas as lembranças é deixar com que o churras siga conduzindo a rotina diária, pautando as conversas e criando novas memórias.
Ficar alheio a este movimento gigantesco e legítimo é pior do que errar o ponto do assado, é deixar apagar o fogo. É torcer contra o desenvolvimento do nosso Estado, por não entender a cadeia de valor que ele impacta.
Até porque nós gaúchos sabemos melhor do que ninguém que a vida é tudo aquilo que acontece entre um assado e o outro. E é fazendo churrasco que a gente alimenta esse fogo do nosso desenvolvimento econômico!