Na manhã desta segunda-feira (26), o ator Juliano Cazarré se posicionou sobre as críticas que tem recebido após sua participação no prêmio Melhores do Ano, do Domingão com Huck. Em tom de desabafo, mas se mostrando revoltado com a situação, o ator postou um vídeo no qual condena a postura do público de xingá-lo nas redes sociais em pleno Natal.
As críticas questionavam, principalmente, sua feição séria durante o programa. Logo nos primeiros minutos do vídeo, o ator explica que a gravação da premiação atrasou duas horas. Cazarré diz que, por isso, estava preocupado com o horário, uma vez que precisava liberar a babá de seu filho. Além disso, lembra ele, sua filha mais nova está internada na UTI há seis meses, o que também contribuiu para que ele estivesse mais tenso no dia.
A seriedade do ator não passou despercebida pelos telespectadores, que foram ao seu Instagram para fazer críticas e até xingamentos a ele. Muitos dos comentários trouxeram à tona a política como uma razão possível para o semblante fechado do artista. Cazarré é cristão e se considera conservador. Na pandemia, foi uma das personalidades que se mostrou resistente à vacinação, ainda que tenha tomado o imunizante.
Nos discursos da premiação, muitos dos artistas fizeram críticas ao atual governo. O tom sério do ator foi interpretado por alguns internautas como um incômodo pelas falas dos colegas.
As acusações foram rebatidas por Cazarré. Além de relatar ter uma personalidade mais reservada, no vídeo ele também afirma que estava feliz por ver seus companheiros confraternizando e condena quem tenta "ligar pautas políticas a qualquer situação".
— Tem muita gente que tem uma obsessão política imbecil tão grande que não consegue ver nada além de bolsonarismo e PT — disse ele.
Por fim, não deixou de dar sua opinião sobre a fala dos colegas premiados no Melhores do Ano. Para o ator, não seria necessário levantar bandeiras políticas nesse tipo de ocasião.
— A vida é mais do que simplesmente essa disputa política. A vida é você viver corretamente, criar uma boa narrativa gloriosa, chegar no final da vida e pensar: "Olha que história legal que eu vi" — concluiu.