Prestes a completar dois meses, a morte do cantor Liam Payne ganhou novos desdobramentos. Outros dois funcionários do hotel CasaSur, em Buenos Aires, na Argentina, foram acusados de envolvimento no caso. Além disso, os três homens indiciados já foram convocados para interrogatório.
Conforme informações do jornal La Nación, Braian Paiz e Ezequiel Pereyra e o empresário Rogelio Nores devem ser ouvidos na próxima semana, de maneira remota.
Os três são acusados de facilitação de entorpecentes. Nores, que era amigo do cantor, também responde por abandono de pessoa seguido de morte.
Novos acusados
Além de marcar os interrogatórios, a juíza incluiu outros dois funcionários do CasaSur na lista de acusados. Os novos nomes são Esteban Reynaldo Grassi, chefe de segurança que estava na recepção no momento da morte, e Gilda Martín, gerente do estabelecimento.
Os detalhes da acusação são mantidos em sigilo, mas, segundo a publicação argentina, Grassi teria feito uma ligação para emergências sete minutos antes da queda do músico da sacada do hotel.
Relembre o caso
No dia 16 de setembro, Payne caiu da sacada de um quarto no hotel CasaSur. O cantor sofreu uma queda de aproximadamente 13 metros.
De acordo com laudo publicado pelo Ministério Público Argentino, ele teve "múltiplos traumas" e "hemorragia interna e externa". O resultado da perícia ressaltou que Payne apresentava cerca de 25 lesões no corpo.
Foi revelado pelo El Clarín que a televisão do quarto estava quebrada e os móveis, depredados. Além disso, fósforos, restos de velas e champanhe foram encontrados no cômodo, além de um pó branco, posteriormente identificado como cocaína.