Esqueça Anitta, Pabllo Vittar, Despacito. Fora das bolhas virtuais, a música que reina absoluta nas paradas brasileiras é a sertaneja. Os números reafirmam, ano a ano, que esse gênero é o preferido no país – de longe. Mas como esse cenário se constituiu? De onde surgiu, o que o conformou? GaúchaZH publica, a seguir, um estudo que esboça aquilo que, pretendem seus autores, vai virar um livro sobre a trajetória de ascensão de um ritmo que nasceu como a expressão da identidade cultural caipira, desenvolveu-se a partir de marcos da indústria do disco e, hoje, pasteurizada e misturada a elementos diversos, após muitos embates entre suas correntes, domina todos os rankings das músicas mais ouvidas. Leia abaixo a primeira parte do texto, aqui a segunda e, aqui, a terceira e última.
História musical
Como se deu, ao longo dos anos, o domínio avassalador da música sertaneja no Brasil?
Gênero que surgiu como expressão da cultura caipira se desenvolveu incorporando novos elementos que o transformaram em uma febre em todo o país