Personalidades brasileiras e internacionais lamentaram a morte da escritora e ativista norte-americana bell hooks nesta quarta-feira (15), aos 69 anos. Com 40 livros publicados, a autora, que nasceu Gloria Jean Watkins, era um dos nomes mais importantes dos estudos sobre feminismo e do movimento antirracista.
Em seu perfil no Twitter, o rapper Emicida reverenciou a importância da escritora: "bell hooks gigante. Descanse em paz. Obrigado por partilhar sua luz com o mundo!".
A atriz Taís Araújo falou sobre o impacto da obra dela em sua vida. "bell hooks me ensinou muito desde que li seus primeiros textos. Depois peguei o hábito de presentear pessoas que não entendiam muito ou questionavam o feminismo com o livro O feminismo é pra todo mundo. Sei que esse livro transformou vidas, não só a minha. bell hooks e suas provocações me tiravam do eixo. Tiravam? Não! Ainda tiram e sempre vão tirar", escreveu no Instagram.
A gaúcha Winnie Bueno, criadora do projeto Winnieteca, que combate o racismo por meio da doação de livros para pessoas negras, falou sobre o sentimento causado pela notícia da morte de bell hooks e sua importância para o pensamento crítico contemporâneo. "A passagem de bell hooks é como se uma amiga muito querida, importante e acolhedora, com quem ri, debati, discordei, concordei, aprendi, tivesse partido. Dói", escreveu ela no Twitter.
"Todo mundo que leu bell hooks aprendeu com ela. Para nossa sorte, ela deixou muitas coisas que nos permitem sempre aprender. bell hooks preocupava-se com seus escritos, com aquilo que podia fazer as pessoas refletir com ela. E isso faz dela uma pessoa como poucas", disse, em outra publicação. "Que a gente seja capaz de honrar bell hooks nos preocupando com amor, pertencimento, nos preocupando com a comunidade e não em ser UM nome, UMA voz", completou.