Palco de algumas das histórias de amor mais famosas da ficção, a capital francesa é uma das protagonistas do musical Nós sempre teremos Paris. O título, inspirado na famosa frase da cena final do filme Casablanca, deixa claro não só o cenário em que os personagens de Françoise Forton e Maurício Baduh se movimentam, mas dá também o tom da história de amor – romântica e quase eterna – que os dois interpretam em palco.
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Escrito pelo jornalista Artur Xexéo e dirigido por Jacqueline Laurence, o espetáculo será apresentado em três sessões no Theatro São Pedro, em Porto Alegre, neste fim de semana, e em duas no Teatro Municipal Pascoal Carlos Magno, de Novo Hamburgo, na próxima sexta-feira.
Nós sempre teremos Paris estreou no Rio de Janeiro em 2012 com a previsão de ficar menos de dois meses em cartaz, em horários alternativos das terças e quartas. Com o sucesso, acabou tendo a temporada estendida, foi transferido para o horário nobre do Teatro Leblon, saiu em turnê pelo Brasil e já comemora quatro anos em cartaz.
A história escrita por Xexéo acompanha um casal que, na década de 1990, tem um encontro fortuito durante uma viagem de turismo a Paris, passam a tarde juntos e identificam vários interesses em comum. No dia seguinte, ela faz o caminho de volta e deixa Paris, enquanto ele fica na cidade francesa. A possibilidade de um romance não concretizado martela a cabeça de ambos, que 20 anos depois, voltam ao mesmo café na expectativa de um reencontro. Tudo isso embalado por uma coletânea de canções românticas francesas, como C'est si bom, La vie en rose e uma versão de Garota de Ipanema, interpretadas ao vivo pelos atores e por músicos, que tocam piano, acordeon e violão no palco.
– Nós sempre teremos Paris é um musical de bolso, uma caixinha de música que conta a história de dois apaixonados, uma história delicada, intimista e absolutamente possível – explica Françoise, que está completando cinco décadas de carreira em 2016 e fará por aqui a 300ª apresentação do musical.
Além das atuações de Françoise e Baduh, a diretora Jacqueline Laurence destaca a presença dos músicos para a criação de um ambiente intimista no palco – entre os instrumentistas está o gaúcho Matheus Kleber, que toca piano e acordeon. Outro destaque do musical é que todas as sessões no Estado terão tradução simultânea em libras.
– A prioridade é a interpretação, com a construção do ambiente romântico e de humor dentro da cena. A peça é uma história musicada. Com piano, acordeon e violão, o espetáculo traz uma instrumentação mais intimista aliada às músicas que climatizam a cena – define a diretora Jacqueline.
Nós sempre teremos Paris
Porto Alegre
Sexta-feira, às 21h, sábado, às 20h, e domingo, às 18h.
Theatro São Pedro (Praça Mal. Deodoro, s/nº).
Ingressos: R$ 25 na bilheteria do teatro a partir das 13h (hoje) e das 15h (amanhã e domingo) e pelo telefone (51) 3227-5542 e site compreingressos.com. Desconto de 50% para sócios do Clube do Assinante ZH.
Novo Hamburgo
29 de julho, às 19h e às 21h.
Teatro Municipal Pascoal Carlos Magno (Engenheiro Ignácio Christiano Plangg, 66).
Ingressos: R$ 25 na bilheteria do local ou pelo telefone (51) 3593-2013.