Dessbesell
Os Dessbesell, originários do sudoeste da França, próximo aos Pirineus, foram levados, não se sabe como ou por que, para Paris e de lá até a Alsácia. Ali, no final da década de 1840, Michael Dessbesell, de origem étnica gaulesa, casou-se com Katharine Schmitdt, de origem étnica germânica. No ano de 1861, portanto cinco décadas depois das Guerras Napoleônicas e uma década antes da Guerra Franco-Prussiana, o casal com cinco filhos, Louise, Jacob, Friedrich, Wilhelm e Karl, resolveu migrar para o Brasil.
Aqui, fixaram domicílio no distrito de Monte Alverne, também conhecido pelo nome de Rio Tal, no município de Santa Cruz do Sul. Desta localidade se espalharam para quase todo o Brasil e também para a Argentina e o Paraguai. Para comemorar a saga dos Dessbesell na América do Sul, a família vai se encontrar no sábado, 18 de maio, na cidade de Panambi, no Noroeste. Um evento festivo para o qual todos os Dessbesell estão convidados. Informações pelos telefones (55) 99110-1004, com Rudi, e (55) 99717-1787, com Arno.
Lange
Entre hoje e domingo, 3 a 5 de maio, os descendentes de Augusto Lange e Amália Opermann realizam o Terceiro Encontro da Família Lange Brasil, no Espaço Siebert, em Curitiba, no Paraná.
Este encontro, de iniciativa do tronco André Lange e Anna Maria Berwig, busca agregar todas as demais descendências. O evento tem inscritos dos Estados do Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo.
O anfitrião Roberto Lange seguirá o padrão dos encontros anteriores. A diferença, nesta edição, é um lote da cerveja American Pale Ale, que foi produzido e rotulado especialmente para o encontro. O objetivo é reunir os parentes de sangue e de coração, celebrando os laços que ficaram esquecidos pelo tempo, resgatando as raízes para que a chama da união permaneça acesa também nas novas gerações, perpetuando, assim, a história da família. Mais informações pelo e-mail lange@hvsm.com.br
Esclarecimento
No Almanaque Gaúcho do último final de semana, sobre “A era Ahrons”, dissemos que o engenheiro Rodolfo (Rudolph) Ahrons, depois de encerrar as atividades do seu escritório de engenharia, “associou-se a Ruben Berta e fundou com ele a Varig, da qual passou a ser diretor técnico.”
Na verdade, a Varig foi fundada em 1927, em Porto Alegre, pelo imigrante alemão Otto Ernst Meyer, (1897-1966), em conjunto com diversas personalidades teuto-brasileiras do Estado, como Alberto Bins, Artur Bromberg, Waldemar Bromberg, Emílio Gertum, Jorge Pfeiffer, Ernst Rotermund e Rudolph Ahrons.
A companhia alemã Condor Syndikat, atual Lufthansa, possuía 21% das ações da Varig. Devido à Segunda Guerra Mundial, Otto Meyer, então presidente, resolveu renunciar ao cargo para proteger a empresa, já que ele era alemão e o Brasil apoiou os aliados na guerra. Em 1942, Ruben Berta (1907-1966), o primeiro funcionário contratado por Otto, aos 19 anos, assumiu a presidência. Ruben Berta foi, com certeza, uma das mais importantes figuras da Varig, dedicava parte da vida exclusivamente para a empresa que amava.
Colaborou Beatriz Meyer da Silva