Mais de 300 metros acima do nível do mar, entre elos de metal presos ao corpo e asas encaixadas milimetricamente, acontece a primeira decolagem do dia. Cedo da manhã, o homem de cabelo pelos ombros e sotaque carregado pede ajuda para erguer o parapente, uma estrutura sem motor guiada pelos ventos. Para que a viagem seja duradoura, ele precisa de intervenção superior — em múltiplos sentidos. O piloto é estrangeiro, como o sotaque carregado denuncia, e escolheu voar para fugir da rotina.
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