A estudante de fotografia Clara Medeiros, 24 anos, resolveu usar o trabalho de conclusão de curso para fazer uma boa ação e ajudar uma causa. Ela planejou um ensaio de fotos com cães e gatos com algum tipo de deficiência física. As informações são do jornal Folha de São Paulo.
Juntamente com a Sociedade União Internacional Protetora de Animais (Suipa), localizada no Rio de Janeiro, ela reuniu 20 animais para fazer as fotos. Ao todo, foram quase 10 horas de trabalho, divididas em dois dias. Segundo a estudante, os gatos e cachorros especiais são como os outros: gostam de brincar, correr e receber carinho.
Ela espera que o ensaio sirva de divulgação do trabalho realizado pela Suipa e que incentive as pessoas a adotar, não somente os que participaram das fotos, mas também os outros que estão vivendo no abrigo e que também precisam de lar.
A Sociedade União Internacional Protetora de Animais
Sylvia Rocha, diretora social da Suipa, afirma que a entidade já recebeu muitas manifestações de interesse em adotar os bichinhos, mas que, por serem animais com necessidades especiais, o processo é um pouco mais criterioso.
— Toda adoção é responsável, mas precisamos ter a certeza de que o tutor do "especial" tem consciência do ser que está inserindo na sua vida e da família. Quando falamos desses animaizinhos, sempre lembramos: deficiente é o preconceito e eficiente é o amor — disse Sylvia ao jornal Folha de São Paulo.
Atualmente, o grupo abriga cerca de 730 gatos e 2.890 cães — sendo aproximadamente 40 especiais: amputados, cegos e com lesões de coluna.
Há ainda 56 suínos, seis bovinos e 17 equinos —três deles com lesões nas patas e cegueira.