Taison já era o nome do jogo entre Inter e Olimpia antes da partida começar. O retorno do jogador ao Beira-Rio foi esperado com ansiedade pelos colorados que estavam curiosos para saber como estaria aquele jogador que saiu do Inter há 11 anos. O que se viu foi muito melhor do que se poderia esperar. O novo capitão do time de Miguel Ángel Ramírez deu ao meio-campo o que o setor não tinha e a goleada acachapante sobre os paraguaios por 6 a 1 foi algo absolutamente natural no Beira-Rio. O time se contagiou pelo camisa 10. Só faltou o gol dele.
O que Taison fez contra o Olimpia foi a simplificar as jogadas de ligação, abusando de passes certos e com objetividade. A vocação de atacante permanece nele, verticalizando a movimentação. Seus companheiros certamente têm muito a agradecer. O Inter de Ramírez, ganhando seu maior reforço, fez a melhor atuação do ano, ainda que possa se dizer que o time paraguaio não repete a qualidade de outros tempos. Isto é praticamente irrelevante diante do tamanho do placar contra uma camiseta campeã do mundo.
Com a defesa pouco exigida, é possível dizer que quase tudo funcionou no Inter. Fica como ponto sem brilho mais uma vez a atuação de Marcos Guilherme, ainda que tenha dado uma bela assistência para o gol de Yuri Alberto. Mais do que uma condição de liderança na tabela que o saldo de gols garante independentemente do jogo entre Always Ready e Táchira, o que fica da atuação no retorno de Taison é que o Inter tem algo novo que lhe fazia falta. Foi a maior vitória colorada na história da Libertadores e o grande momento do atual time na temporada.