Em meio a dificuldades sérias como a reposição na zaga que não tem o grande Pedro Geromel, a definição das condições físicas do importantíssimo Maicon no meio-campo ou a não recuperação técnica de figuras como Jean Pyerre e Pepê o Grêmio se prepara para a decisão da Copa do Brasil.
Renato Portaluppi por certo já tem seu time escolhido para o primeiro jogo, dependendo, talvez, de um ou outro aval de médicos e preparadores físicos. Não é de se acreditar que esta última semana seja de disputas por posição.
Se isto acontece, visto o que o time vem jogando, a opção se dará por exclusão e não por meritocracia. Com setores vitais como defesa e meio-campo merecendo atenção em função de desfalques ou do recente desempenho, devem residir aí os motivos maiores de preocupação de Renato.
Uma possível mudança de goleiro que passou a ser cogitada no domingo (21) após o jogo contra o Athletico-PR não se mostra prioritária e carecerá de uma boa explicação, a não ser que haja uma lesão não divulgada de Vanderlei.
Nada contra Paulo Victor que até foi destaque contra os paranaenses, mas uma mudança destas pode abalar o todo, sem falar que não dá um grande alento para o torcedor.
Vanderlei e Paulo Victor são equivalentes. A vantagem do primeiro é ter jogado como titular durante praticamente toda a temporada, mesmo recebendo alguma contestação dos torcedores. O detalhe é que os detratores jamais cravaram a necessidade de uma troca pelo reserva que em 2019 foi absoluto e mereceu uma saraivada de críticas.
O que ele agora poderia oferecer a mais do que quem está jogando e entrosado com o sistema defensivo? Mudar time sem um motivo grave num momento decisivo pode gerar até instabilidade no grupo. Não se trata de serem goleiros ideais para o Grêmio, mas a diferença entre eles é muito pequena.